O Canal HD voltou a dar sinais de vida!
O multiplexer A sofreu nova alteração e agora transmite novamente o Canal HD (em Full HD, 1920x1080), mas sem qualquer emissão, nem imagem nem som! Ao que tudo indica, portanto, teremos novidades antes do Natal.
Será que voltará a emissão "experimental" de Abril, que para muitos não passou de promoção ao Meo? Ou será algo diferente?
Consulte este espaço para ficar a par dos últimos desenvolvimentos!
Actualização:
O Canal HD aparece com o número 7, o que pode indiciar que estejam previstos mais dois canais no Mux A.
Para além dos 3,5 Mbps actualmente "utilizados" pelo Canal HD, o bitrate dos restantes canais foi reduzido, estando actualmente 6,2 Mbps sem utilização!
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terça-feira, 17 de novembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
Quinto canal: Tribunal impede novo concurso
A "novela" 5º Canal continua. De acordo com informação avançada pelo "Sol", o tribunal aceitou a providência cautelar interposta pela Telecinco que, recorde-se, visa impedir o Estado de abrir novo concurso antes de ser conhecida a decisão do recurso apresentado sobre a decisão de chumbo da sua candidatura ao concurso do quinto canal de televisão.
O Governo, recorde-se, tinha anunciado em Abril a intenção de abrir novo concurso (intenção nunca concretizada), antes mesmo de se saber a decisão do recurso apresentado pela Telecinco. De acordo com o mesmo jornal, o Estado poderá recorrer desta decisão através da ERC. Com todos estes "incidentes", não é de prever que o 5º Canal arranque antes de 2011.
O Governo, recorde-se, tinha anunciado em Abril a intenção de abrir novo concurso (intenção nunca concretizada), antes mesmo de se saber a decisão do recurso apresentado pela Telecinco. De acordo com o mesmo jornal, o Estado poderá recorrer desta decisão através da ERC. Com todos estes "incidentes", não é de prever que o 5º Canal arranque antes de 2011.
Actualização:
A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), informou que irá recorrer da decisão.
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segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Impacto do Dividendo Digital na TDT
É já sabido que após o chamado desligamento analógico, que em Portugal se prevê ocorra em Abril de 2012, uma larga faixa do espectro radioeléctrico será "libertado" ou "desocupado". A essa "libertação" de espectro dá-se o nome de Dividendo Digital.
Precisamente, uma das principais vantagens dos sistemas de difusão digital prende-se com a economia de espectro, ou seja, necessitam de ocupar um espaço (frequências) muito menor para difundir os programas. Com a substituição da difusão analógica pela digital (DVB-T, ATSC, etc), a maioria das frequências utilizadas para a difusão dos actuais canais de televisão ficará disponível.
A Comissão Europeia tenta implementar uma harmonização entre os estados membros relativamente a esta questão. Á semelhança de outros países, também em Portugal (através da ANACOM), se discutiu a utilização a dar ao espectro a libertar em 2012. Apesar de não divulgar publicamente o relatório da consulta pública que decorreu para o efeito, a ANACOM transmitiu num texto publicado as suas conclusões a propósito do mesmo.
Tal como se esperava, o que mereceu mais interesse (ou “apetite”) por parte dos interessados (presumivelmente operadores móveis), foi a atribuição da faixa de frequências 790-862Mhz para comunicações móveis de banda larga. Recorde-se que esta faixa é actualmente utilizada na difusão da TDT. Por motivos técnicos e económicos, os operadores de serviços móveis têm feito fortes pressões para lhes ser atribuída essa faixa de frequências a fim de expandirem as suas redes. Alguns países (Espanha é um deles), já decidiram nesse sentido. Em simultâneo, a ANACOM consultou a GSMA sobre esta matéria que, como é óbvio, defende a atribuição dessa faixa de frequências aos operadores móveis.
O seguinte parágrafo do texto da ANACOM merece alguma reflexão:
«Realça-se também que se perspectiva que mais países europeus venham a tomar decisão idêntica, reforçando cada vez mais uma harmonização de facto a nível europeu quanto a esta sub-faixa, pelo que se começa a desenhar uma tendência generalizada da sua atribuição para aplicações móveis de banda larga – agora também em Espanha – facto que deverá ser particularmente ponderado numa decisão final sobre esta matéria, nomeadamente quanto aos elevados riscos de isolamento que Portugal pode correr neste domínio.»
Quando foi seleccionada a norma MPEG-4 não terão sido ignorados os riscos de isolamento relativamente a Espanha, que adoptou o MPEG-2!?
Como é óbvio, esta decisão não é pacífica! A encabeçar o grupo dos “descontentes” estão os grupos operadores de televisão que argumentam que irão ter custos acrescidos, pois serão obrigados a mais um processo de transição. Em Portugal, como os operadores de televisão não têm rede própria (a difusão do sinal de televisão está a cargo da PT) esta questão não se deverá colocar. Não esqueçamos que a PT pretende antecipar o desligamento do sinal analógico em um ano, para 2011. Certamente que a PT irá concorrer (e provavelmente ganhar) o(s) concurso(s) que se avizinham. No entanto, a maioria dos telespectadores que recebam a TDT através de sistemas colectivos terão que realizar novas alterações nos sistemas de recepção! Os restantes espectadores apenas terão que re-sintonizar os seus receptores.
Para além da sub-faixa 790-862Mhz, que deverá ser destinada a comunicações móveis de banda larga, grande parte do espectro entre 470Mhz e 790Mhz ficará livre. Uma parte será destinada à televisão digital móvel e à alta definição. Infelizmente, relativamente à televisão regional e local mantém-se a indecisão. Nesta faixa (banda IV e V), para além das actuais frequências cujas licenças já foram atribuídas, a ANACOM planeou 3 coberturas MFN de âmbito nacional, 1 cobertura MFN de âmbito distrital e 3 coberturas MFN de âmbito nacional destinadas ao DVB-H.
Sendo o espectro radioeléctrico um bem público com o potencial de gerar enormes receitas para os detentores das licenças de exploração, esperemos que o Estado saiba obter as justas contrapartidas financeiras. Recorde-se que a optimização do espectro conseguida em parte devido à adopção da norma MPEG-4 (versus MPEG-2) tem, até à data, beneficiado apenas o operador da rede e os canais de televisão que pagam uma taxa de utilização mais baixa. O telespectador, esse foi “contemplado” com uma factura mais alta para pagar pois, como é sabido, os equipamentos compatíveis com a TDT portuguesa são (muito) mais caros.
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
TDT - Alta (in)definição...
Muitas pessoas têm-me perguntado pelo canal de alta definição na TDT. O que aconteceu? Deixou de emitir?! Sim!
Uma das apostas da TDT é (ou seria) a oferta de programação em HD (alta definição) em canal aberto, através de um canal partilhado por todos os operadores (RTP, SIC e TVI), onde alternadamente seriam emitidos programas dos vários canais livres. Alegadamente, devido à falta de entendimento entre os operadores, este canal nunca saiu do papel!
Aproximando-se a data do arranque oficial da TDT (29 de Abril último), e perante a falta de acordo entre os operadores, a PT colocou no ar ("para a fotografia", digo eu..) uma emissão em alta definição com programação dos seus canais HD do Meo. Durante esta emissão, que durou apenas alguns (poucos) dias, os espectadores são informados em rodapé de que se tratava de uma emissão experimental. Desde então, o canal foi retirado e mais nenhuma informação saiu a público sobre o seu futuro.
Agora, pergunto. Porque não mantém a PT no ar uma emissão teste (sem programação do Meo) do canal HD? Ou, pelo menos, uma mira técnica? Será necessária autorização da Anacom? Terá também sido necessária autorização da Anacom para a PT colocar no ar programação dos seus canais em Abril?
Sem uma emissão HD, como podem os espectadores interessados comprovar o correcto funcionamento (em HD) dos receptores que compram?
Será que os planos do canal em alta definição foram definitivamente abandonados? Se sim, que destino será dado ao espaço livre no multiplex?
Estarão RTP Memória e RTPN mais próximos da emissão em canal aberto na TDT?
Não perca os próximos capítulos!

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