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sábado, 16 de novembro de 2013

Canal da sociedade civil a caminho da TDT?

Em Setembro de 2012, a propósito da noticia da disponibilização da ARTV - Canal Parlamento na TDT, sugeri ocupar as muitas horas "mortas" do canal com programação com origem na sociedade civil e transforma-lo no Canal da Sociedade Civil. Essa sugestão parece ter encontrado acolhimento pelo Governo. Um ano depois, o projecto de contrato de concessão da RTP contempla a criação de um canal destinado à divulgação das instituições, temas e produções da sociedade civil. Escrevi na altura:

Senhores deputados:
Já que não chegaram a acordo para, em nome do interesse público, serem disponibilizados na TDT a RTP Memória, a RTP Informação e/ou até mesmo a RTP Internacional, e insistem em impor a ARTV aos portugueses, deixo-vos algumas sugestões:

Mudem o nome ao canal (por ex. para: Sociedade Civil ou Cidadania TV) e abram o canal à participação da sociedade civil! Se a RTP2 for encerrada, porque não continuar a emitir alguns conteúdos actualmente produzidos para a RTP2? Porque não abrir o canal à participação das universidades? Porque não emitir alguma da programação da RTP Internacional? Porque não emitir alguma da programação da RTP Memória com interesse histórico ou sociológico? Creio que o único risco que se corre é o do canal se tornar minimamente interessante para o público, ou seja, para quem o paga! Mas provavelmente isso é pedir muito… 

Alguns meses após a minha critica acerca do lançamento do Canal Parlamento no limitado espectro da TDT, antes da RTP Informação e da RTP Memória, o share baixíssimo do canal deu-me razão. O canal da sociedade civil terá muito melhor aceitação pelos cidadãos. 

Por enquanto apenas existe a proposta da RTP desenvolver estudos necessários ao lançamento do canal e nem sequer é claro se o canal será disponibilizado em sinal aberto na TDT. Esperemos que não seja mais um canal para ficar no papel, como tem acontecido com o canal do conhecimento e o canal para o público infanto-juvenil!

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sábado, 23 de fevereiro de 2013

ARTV é vista por 200 pessoas na TDT

Sem grande surpresa, tomei conhecimento que a ARTV - Canal Parlamento teve em Janeiro, mês em que arrancaram as emissões oficiais na TDT,  uma audiência média diária de apenas 600 telespectadores! Nos meses anteriores, com base apenas nas audiências dos operadores de televisão por subscrição, o canal tinha uma média diária de 400 telespectadores. Ou seja, a disponibilização da ARTV na TDT trouxe ao canal apenas mais 200 telespectadores/dia.

Sabendo que a emissão através da TDT custa 400.000€/ano, ficamos a saber que a disponibilização da ARTV na TDT custa ao Estado ou seja, a todos os contribuintes, pelo menos 33.333€ por mês, só em custos de emissão e para uma audiência média de 200 telespectadores/dia. Calculando o custo diário teremos: 400.000€/365/200 = 5,48 € por dia por telespectador, um valor muitíssimo superior aos dos restantes canais de serviço público!

Como disse, este nível de audiências não me surpreende pois já tinha alertado que o canal desperta um interesse reduzido junto do público. Aliás, isso tinha ficado bem patente numa recente votação online do blogue TDT em Portugal. Foi pois disponibilizado um canal em part-time, que pouco interesse desperta nos cidadãos e que em termos de relação custo/audiências fica caríssimo ao Estado. Recordo que os alegados (e falsos) elevados custos de emissão na TDT, serviram de desculpa para a não disponibilização da RTP Memória e da RTP Informação na TDT, disponibilização essa que o blogue TDT em Portugal vem reclamando junto das entidades oficiais desde Junho de 2009. A RTP Memória e a RTP Informação, esses sim, foram reclamados para a TDT por muitos portugueses. Mais uma vez ficou comprovada a total incoerência de argumentos de quem "tutela" esta área.

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segunda-feira, 3 de setembro de 2012

ARTV na TDT, Políticos:2 – Portugal:0

Como o blogue TDT em Portugal tem vindo a informar, a ARTV (Canal Parlamento) deverá em breve ficar disponível na TDT. A data de 18 de Setembro chegou a ser apontada para o arranque do canal na TDT, mas segundo informação do presidente da direcção da ARTV, devido a alegadas “questões processuais com a PT”, as emissões poderão só arrancar mais tarde.

A ARTV está actualmente disponível em modalidade de acesso livre através da Internet e codificada através da ZON, MEO, VODAFONE e OPTIMUS CLIX . No entanto, com a entrada da ARTV na TDT, Portugal dá mais um passo no sentido de se diferenciar de praticamente todos os serviços de Televisão Digital Terrestre existentes no planeta! É que na Europa apenas o Reino Unido e a França têm um canal de televisão parlamentar na sua TDT, mas os políticos desses países criaram as condições que possibilitaram o alargamento da oferta de canais livres através da TDT, o que não aconteceu em Portugal. Nesses países os cidadãos foram beneficiados com dezenas de novos canais e só depois o canal parlamentar foi introduzido na TDT. Os políticos desses países não tiveram a ousadia de fazer o que está prestes a ser feito em Portugal: impor a entrada de um canal de interesse muito marginal para a população sem primeiro alargar a oferta de canais na TDT.

Recordo que os portugueses tiveram já o raro “privilégio” de serem obrigados a suportar os custos da migração para a TDT para, ao contrário dos outros povos, não receberem praticamente nada em troca, pois continuam com a mesma oferta de canais da televisão analógica e na eminência de a curto prazo verem a oferta reduzida! Para não ficar sem televisão em casa, o “sereno” povo português, com um dos mais baixos níveis de vida da Europa, suportou em média um custo de 150€ por família para migrar para a TDT.

No entanto, apesar de não terem sido capazes de acautelar os interesses dos portugueses (sua obrigação), os políticos que nos representam no Governo e na Assembleia da República acham que merecem o “prémio” de ter a ARTV na TDT! E isto acontece porque, infelizmente, para a maioria dos políticos, o que os portugueses querem nada conta. Usam e abusam da paciência da população sem qualquer pudor em enganar e mentir. A Sra Presidente da Assembleia da República quis ter o Canal Parlamento na TDT, os políticos gostaram da ideia e os portugueses lá terão que gramar com o canal, quer queiram quer não!

Se os nossos políticos tivessem o mínimo respeito pela população, certamente teriam o bom senso de não impor a entrada da ARTV na TDT. Certamente não agora! A esmagadora maioria da população não deseja o canal na TDT. Segundo votação dos leitores do blogue TDT em Portugal que, pelo que pude apurar reflecte a opinião generalizada da população, mais de dois terços (69%) considera de pouco ou nenhum interesse a emissão da ARTV na TDT. Já 88% foi da opinião que a RTP Memória deveria ser disponibilizada na TDT.

Curiosamente o Governo baseia-se no nível de audiências para encerrar a RTP2 e no entanto vai gastar dinheiro na disponibilização de um canal com audiências muitíssimo inferiores e que a esmagadora maioria dos portugueses não deseja. A ARTV, a ser disponibilizada na TDT, deveria sê-lo apenas após a oferta de canais gratuitos ser aumentada! De outra forma demonstra-se mais uma vez a falta de consideração da classe política pelos eleitores, que com base em sucessivas desculpas e argumentos falaciosos, negou à população canais há muito classificados de interesse público(!), mas impõe a entrada à força no limitado espectro da TDT (porque em Portugal apenas um Multiplex é utilizado, mais uma originalidade) de um canal em part-time com interesse marginal para a população.

Chegámos ao descaramento de um deputado do Governo ter afirmado na Assembleia da República que os portugueses não pediram mais canais na TDT! O que é a mais absoluta mentira, pois fruto da iniciativa do blogue TDT em Portugal, foi há muito criada, disponibilizada, enviada e reconhecida pelo governo de Portugal uma petição pública que justamente reclamou a disponibilização da RTP Memória e RTP Informação na TDT! Além disso já várias personalidades entretanto se manifestaram a favor da disponibilização da RTP Memória para todos os portugueses.

Como já afirmei, em Portugal o chamado “Dividendo Digital” não chegou à população. A população suportou os custos e não retira benefícios da Televisão Digital Terrestre. Apesar de alertados, e excluindo um processo de subsidiação desastroso que passou ao lado da maioria da população afectada (veja-se o sucessivo prolongamento do prazo para requerer comparticipação), os políticos nunca aprovaram medidas para compensar os portugueses pelos custos e transtornos que a chegada da TDT trouxe, através da criação de condições para a oferta alargada de canais, como praticamente todos os países fizeram. Pelo contrário, assistimos a sucessivas manobras demagógicas e dilatórias, destinadas a proteger os interesses do lobby da televisão por subscrição e dos operadores já existentes. O que não pode ser feito de forma legal tem habilmente vindo a ser feito de forma encapotada. Objectivo: a sabotagem da TDT enquanto plataforma de distribuição, como venho afirmando há imenso tempo e por arrastamento, da própria televisão Free-To-Air. Mudou alguma coisa para tudo ficar na mesma, como afirmei iria acontecer. E como já referi em post anterior, o provável encerramento da RTP2 é mais um passo para o estrangulamento da televisão de acesso livre em Portugal e forçar à migração para a televisão por subscrição.

A disponibilização do Canal Parlamento na TDT, um canal com reduzidíssimo interesse para o público, interessa pois à PT, aos operadores de televisão por subscrição, às televisões e aos políticos. À PT porque vai ganhar mais algum dinheiro com o aluguer do espectro para o canal, apesar de alegadamente ter feito um “preço de amigo”. Aos operadores de TV por subscrição (que inclui o MEO da PT), porque com a ocupação de espectro por um canal sem interesse para a esmagadora maioria da população, dá-se mais um passo para que a TDT portuguesa continue a ser uma das mais pobres do mundo, de forma a não fazer a mínima concorrência à TV por subscrição. Às televisões porque a ARTV não fará concorrência aos seus canais (ainda) na TDT. E aos políticos porque desta forma podem dizer que, graças a si, os portugueses ganharam mais um canal na TDT. Aliás o presidente da direcção da ARTV, o deputado do PSD Nuno Encarnação, já o disse: "Queremos que rapidamente os portugueses tenham acesso a mais um canal na TDT”. É preciso ter lata!

Como è hábito, á boa maneira portuguesa, para além de debates parlamentares, ainda não se sabe ao certo o que o canal irá emitir. Mas uma deputada já deu a sua sugestão para um programa: “Um dia na vida de um deputado”. Pergunto: será que o canal se vai tornar numa montra de vaidades?! Ficará ao serviço dos cidadãos ou dos deputados?

Senhores deputados:
Já que não chegaram a acordo para, em nome do interesse público, serem disponibilizados na TDT a RTP Memória, a RTP Informação e/ou até mesmo a RTP Internacional, e insistem em impor a ARTV aos portugueses, deixo-vos algumas sugestões:
Mudem o nome ao canal (por ex. para: Sociedade Civil ou Cidadania TV) e abram o canal à participação da sociedade civil! Se a RTP2 for encerrada, porque não continuar a emitir alguns conteúdos actualmente produzidos para a RTP2? Porque não abrir o canal à participação das universidades? Porque não emitir alguma da programação da RTP Internacional? Porque não emitir alguma da programação da RTP Memória com interesse histórico ou sociológico? Creio que o único risco que se corre é o do canal se tornar minimamente interessante para o público, ou seja, para quem o paga! Mas provavelmente isso é pedir muito…

Canal Parlamento na TDT? AGORA NÃO, OBRIGADO!

29/10/2012: - ARTV em Dezembro
Após sucessivos adiamentos, o mês de Dezembro é apontado como data provável para o arranque do Canal Parlamento na TDT. Segundo o gabinete da Secretaria-Geral da Assembleia da República, o arranque acontecerá duas semanas após o visto do Tribunal de Contas sobre o contrato anual de 420 mil euros com a PT para difusão do sinal, o que poderá demorar 30 dias. Segundo a mesma fonte, é esperado que a AR TV - Canal Parlamento seja "colocada na TDT 15 dias após o visto do Tribunal de Contas". O canal deverá emitir 12 horas diárias, excepto aos fins-de-semana e durante as pausas parlamentares.

16/11/2013 - Canal da Sociedade Civil pode estar próximo
A minha sugestão de um canal TV da sociedade civil parece ter encontrado acolhimento pelo Governo. Um ano depois, o projecto de contrato de concessão da RTP contempla a criação de um canal destinado à divulgação das instituições, temas e produções da sociedade civil. Esperemos que não fique no papel... 


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quinta-feira, 26 de abril de 2012

Televisão analógica termina hoje

Cessam hoje em Portugal todas as emissões de televisão analógica com a concretização da terceira e última fase de desligamentos de emissores e retransmissores. Serão hoje desligados todos os emissores e retransmissores não afectados pela primeira e segunda fases dos desligamentos, inclindo o Monte da Virgem, Lousã, Montejunto, Marão e Muro. O marco será assinalado em cerimónia a realizar cerca das 11:45 no Porto onde estarão presentes membros do Governo, ANACOM e da Portugal Telecom. Conclui-se desta forma o processo de migração para a Televisão Digital Terrestre em Portugal iniciado em Abril de 2009. Um processo que segundo os políticos e responsáveis tem corrido bem, mas que mereceu e continua merecer fortes críticas da população.

A introdução da TDT em Portugal tem estado rodeada de polémicas e situações mal explicadas, desde a fase de concursos, em 2008. Nunca é demais recordar que a TDT portuguesa é das mais pobres a nível mundial, não só em número de canais, mas também em funcionalidades e nível de cobertura da população. Milhões de famílias foram obrigadas a suportar grandes despesas com a migração, em muitos casos, na ordem das centenas de euros. E isto apenas para não perderem o acesso aos quatro canais de televisão. Ao longo deste processo a informação foi escassa, de má qualidade e em regra tardia. O programa de subsidiação dos equipamentos não foi eficaz. A promoção da TDT praticamente não existiu. Desta forma, foram as empresas operadoras de serviços de televisão por assinatura e os canais generalistas que mais lucraram com a introdução da TDT. Algumas empresas de TV por subscrição recorreram a tácticas comerciais agressivas e desonestas que lesaram a população. Até á data nenhuma multa foi aplicada pelas entidades reguladoras.

Em todo o processo de introdução e migração para a Televisão Digital Terrestre, as televisões demonstraram comportamentos cínicos e, de forma consciente ou não, foram, regra geral, agentes da desinformação, só muito tarde fazendo algum eco da realidade e do descontentamento das populações. Foi graças ao protesto das populações que a cobertura foi melhorada em alguns locais, mas apenas nas vésperas dos "apagões".

Nota muito negativa para a RTP que, apesar de ser a empresa titular do serviço público de rádio e televisão, sempre esteve de costas voltadas para a TDT, recusando apostar naquela que foi designada da Televisão Digital de Todos, indo contra as suas intenções declaradas em 2008 relativamente à Televisão Digital Terrestre e já transcritas no blogue TDT em Portugal em diversas ocasiões. Ao contrário das congéneres europeias (e não só), o serviço dito público de rádio e televisão continua a favorecer de forma escandalosa (com a cobertura do Governo) as plataformas de televisão por subscrição, fornecendo canais exclusivos como a RTP Memória, a RTP Informação e a RTP HD. A manutenção do exclusivo destes canais pelos serviços de televisão por assinatura favoreceu naturalmente a adesão às plataformas pagas em detrimento da TDT.

Apesar de existir espectro não utilizado no único multiplex utilizado em Portugal, que permitiria emitir mais alguns canais, o actual e o anterior Governo nunca tomaram medidas para relançar a TDT após o fracasso do lançamento do Quinto Canal generalista e do Canal HD. Pelo contrário, temos assistido a sucessivas manobras demagógicas destinadas a enganar os cidadãos e defender os interesses do lobby da televisão por subscrição.

Para cúmulo, depois de não terem sido capazes de acautelar e defender os interesses da população no processo de migração para a TDT, os políticos premiaram-se a si mesmos com a decisão de emitir a ARTV na TDT, que poderá acontecer a qualquer momento.

Após quase três anos de luta em defesa de uma TDT digna, com o apelo de inúmeros cidadãos, o Governo optou por fazer ouvidos de mercador e agradar ao lobby da televisão paga ignorando a opinião da esmagadora maioria da população.

Infelizmente, ao contrário dos outros países, com a migração para a TDT nada mudou na televisão portuguesa. A opinião e as aspirações da população não contaram. Que tipo de regime nos faz lembrar estas práticas? Será o povo sereno demais?

Gravação do momento do encerramento da emissão da SIC captada do emissor da Lousã

  
Actualização - a migração para a TDT continuará para além de 26 de Abril

O apagão do dia 26 de Abril, segundo a ANACOM, afectou um universo de mais de 1,9 milhões de pessoas - cerca de 730 mil famílias, mas não encerra o processo de migração. Apesar do sinal analógico já ter sido desligado em todo o país, prossegue a instalação de emissores TDT destinados a reforçar a cobertura, que é deficiente ou inexistente em vários pontos do país. Lamentavelmente, a instalação de emissores ou retransmissores continua a ser feita em completo silêncio, sem qualquer informação à população, quer por parte da ANACOM quer por parte da PT. Ainda na passada sexta-feira 4/05 o blogue TDT em Portugal recebeu de um leitor informação da entrada em funcionamento de um retransmissor em Cedrim - Sever do Vouga.

Segundo a ANACOM, após o desligamento de 26 de Abril ter-se-ão registado 2.264 chamadas telefónicas para a linha de apoio.

O blogue TDT em Portugal continuará a informar os seus leitores sobre todos os desenvolvimentos relacionados com a Televisão Digital Terrestre.

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